O Aumento dos Empréstimos de 84 Meses Entre Compradores de Carros
Nos últimos meses, tem havido um aumento notável no número de compradores de automóveis americanos que optam por empréstimos de 84 meses para veículos novos. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de análise Edmunds, a participação de tais acordos aumentou quase 40% em comparação ao ano passado. Essa tendência surgiu como resultado do aumento dos preços dos novos carros e da elevação das taxas de juros, que levaram os compradores a estender seus prazos de financiamento.
O custo médio de um veículo novo nos EUA atingiu um recorde de $48,000, o que excede significativamente os níveis vistos há apenas alguns anos. Para muitos compradores, o alto preço se torna uma barreira para o pagamento imediato do preço de um novo carro, e em resposta, eles começam a procurar opções de financiamento mais longas para ajudar a aliviar seus pagamentos mensais.
Segundo a Edmunds, o valor médio do empréstimo para um carro novo atualmente é de cerca de $38,000. Com este preço de veículo, os compradores enfrentam cada vez mais dificuldades para se adequar aos termos tradicionais de 60 meses, resultando em um aumento da proporção de aqueles dispostos a assinar acordos de 72 ou 84 meses.
Essa tendência gera preocupações entre os especialistas, que alertam sobre riscos financeiros potenciais. Empréstimos mais longos podem fazer com que os veículos percam valor mais rapidamente do que os compradores conseguem quitar suas dívidas. Isso significa que, caso um proprietário precise vender o carro, ele pode se deparar com uma situação em que sua dívida exceda o valor de mercado do veículo.
Além disso, empréstimos mais longos podem ser combinados com taxas de juros mais altas, o que, em última análise, aumenta o custo total do veículo para o comprador. Apesar disso, para muitos americanos, pagamentos mensais mais baixos se tornaram uma prioridade diante do aumento dos preços dos carros e da imprevisibilidade financeira.
Nessa situação, os compradores devem prestar atenção especial às condições do empréstimo e tentar prever mudanças no mercado para evitar dificuldades financeiras no futuro. Os especialistas recomendam considerar opções de prazos mais curtos sempre que possível e aumentar a entrada para ajudar a reduzir a dívida total.
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