A China muda os termos da Iniciativa do Cinturão e Rota na Cúpula da África

A China muda os termos da Iniciativa do Cinturão e Rota na Cúpula da África

Na recente cúpula entre a China e as nações africanas realizada no início de setembro de 2024, o presidente chinês Xi Jinping anunciou mudanças significativas na Iniciativa do Cinturão e Rota. Este programa, lançado em 2013, tinha como objetivo original fortalecer a cooperação em infraestrutura e economia entre a China e vários países ao redor do mundo, incluindo muitos estados africanos. No entanto, nesta cúpula, Xi propôs novos termos para a participação dos parceiros africanos.

O presidente Xi enfatizou que a nova visão da iniciativa se baseará no princípio da cooperação mutuamente benéfica, bem como no respeito à soberania das nações africanas. Uma parte importante dos novos termos é o foco no desenvolvimento sustentável e nas questões ambientais. A Iniciativa do Cinturão e Rota se tornará menos centrada na construção de infraestrutura em massa e mais direcionada a projetos que considerem aspectos ecológicos e sociais.

A cúpula também anunciou a criação de novos fundos destinados a apoiar os estados africanos na implementação de projetos ambientalmente sustentáveis. Esta medida foi recebida com aprovação entre os participantes, que destacaram a necessidade de uma abordagem equilibrada entre o desenvolvimento da infraestrutura e a conservação da natureza.

Xi Jinping também observou que a China oferecerá condições de financiamento mais flexíveis para os países africanos, incluindo a redução das taxas de juros sobre os empréstimos e a extensão do prazo dos mesmos. Isso visa ajudar os países do continente a melhorar suas posições econômicas sem um fardo excessivo de dívidas.

A nova política da China em relação aos países africanos reflete as tendências globais que se concentram no desenvolvimento sustentável e em condições mais justas para os parceiros. Essa mudança também pode representar uma alteração significativa na estratégia da China, que nos últimos anos enfrentou críticas devido ao fardo da dívida imposto a países em desenvolvimento.

Assim, a cúpula demonstrou o compromisso da China em adaptar sua política econômica externa às ameaças contemporâneas e às expectativas dos países parceiros, o que pode levar a relações mais estáveis e de longo prazo com os estados africanos.

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